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Quantas crises anteriores pareciam insuperáveis?

Atualizado: 27 de mai. de 2020



Você já parou para pensar que crises econômicas anteriores foram classificadas como “sem precedentes”? Entre a Depressão de 1929 e a queda das Torres Gêmeas nos EUA em 2001, houve uma nova Guerra Mundial e várias crises que não ficaram restritas a seus países de origem. Os vários episódios de recessão nos mostram como um problema que parece ser “dos outros” pode afetar boa parte do planeta, principalmente neste mundo globalizado.

Entre os destaques, está a chamada Segunda-Feira Negra, crise registrada em 1987. Parecia uma reprise da Depressão de 1929, quando milhões de ações foram vendidas em um mesmo dia. O índice Dow Jones teve queda de quase 23% em um único pregão, o que refletiu em bolsas de valores ao redor do mundo. A economia mundial sentiu os efeitos daquele 19 de outubro de 1987, quando, mais uma vez, os Estados Unidos foram o epicentro da crise.

Dez anos mais tarde, a desvalorização da moeda tailandesa criou um efeito dominó nas moedas de outros países da Ásia, o que ficou conhecido como Crise dos Gigantes Asiáticos. Posteriormente, a crise atingiu uma escala mundial, a ponto do Fundo Monetário Internacional (FMI) precisar intervir para resgatar as economias mais atingidas ao redor do planeta.

Em 2001, assistimos perplexos aos atentados terroristas mais ousados da história. As mundialmente conhecidas Torres Gêmeas de Nova Iorque foram colocadas abaixo, muitas vidas foram ceifadas e um clima de insegurança foi instaurado.

A bolsa de Nova Iorque foi fechada, o que não ocorria desde a Segunda Grande Guerra. O medo de novos ataques paralisou os investimentos e, por isso, o governo norte-americano precisou injetar bilhões de dólares na economia. Para evitar uma recessão, o governo abaixou os juros, o que facilitou empréstimos, em especial os imobiliários, e estimulou o consumo.

Mais uma vez o excesso de crédito se tornou um vilão, porque os cidadãos pararam de pagar pelos empréstimos e houve quebradeira entre os bancos. Uma nova crise global, como não se via desde a Segunda Guerra, surgia na virada de 2007 para 2008 e se estendeu até 2009. Novamente, parecia que a economia do planeta não se recuperaria.

Agora, em 2020, vivemos uma nova crise que surgiu em um lugar distante e cujo início parecia inofensivo para o restante do mundo. Novamente, assistimos ao desenrolar dos fatos e só começamos a agir quando sentimos que a incerteza se tornou uma verdade cotidiana.

Observar e aprender com as nações e economias impactadas antes de nós é um caminho sábio, mas cada realidade exige medidas e estratégias específicas para que a recuperação ocorra. Não há “receita de bolo” e não há como escapar do trade-off. Entre salvar CPFs e CNPJs, qual é a sua escolha?


Vinícius Silveira

Diretor da Apoio – Projetos, Instalações e Consultoria e

da On Line – Projetos, Desenhos e Plotagens


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