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A pandemia acelerou a implantação dos escritórios do futuro



Você já reparou que os escritórios do futuro se tornaram realidade? Em decorrência da pandemia, o sistema home office passou a ser reconhecido como uma modalidade eficiente de trabalho. Empresas como Twitter e Facebook já anunciaram que manterão boa parte dos funcionários no sistema mesmo após o fim da pandemia. Para Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook, a mudança de paradigma deve fazer com que 50% dos profissionais da empresa trabalhem em casa nos próximos cinco ou dez anos.

E não é apenas o setor de tecnologia que está de olho nessa tendência. Uma pesquisa feita pela empresa de serviços imobiliários comerciais Cushman & Wakefield com mais de 100 empresas de diferentes setores localizadas em São Paulo e Rio de Janeiro identificou que a modalidade home office vai ser adotada de forma definitiva por 40% das companhias entrevistadas.

O estudo, divulgado neste mês pela Infomoney*, teve como público-alvo presidentes, vice-presidentes, diretores e outros líderes responsáveis pela implementação da modalidade home office. Quarenta e cinco por cento (45%) dos entrevistados afirmaram que as companhias que eles dirigem vão reduzir o espaço físico após a pandemia. Em 16% das empresas pesquisadas, a redução do espaço física poderá chegar a 50%. 

Segundo 30% dos entrevistados, a reconfiguração do espaço será realizada devido à experiência bem sucedida durante a pandemia e outros 15% afirmaram que a mudança ocorrerá principalmente por causa da economia gerada pelo sistema home office.

As alterações no layout empresarial vão gerar impactos financeiros que irão além dos muros das companhias, além de acarretarem questões trabalhistas. Mas como ficarão as empresas com setores que não podem ser adaptados à modalidade home office?

Na China, companhias têm adotado um modelo chamado de “six feet” (seis pés em português). Esse modelo exige mais espaço físico entre as pessoas, em torno de 11m2 por profissional.

No mundo pré-pandemia, era recomendado que cada trabalhador tivesse um espaço de 7m2  a 8m2, sendo que funcionários de sistemas de coworking atuavam em áreas ainda menores, com 5m2, e profissionais de telemarketing trabalhavam em espaços com apenas 3m2 ou menos.

A nova realidade empresarial indica que os líderes enfrentarão problemas para a acomodação dos funcionários, já que o distanciamento social poderá ser adotado permanentemente por medidas de precaução.

Dessa forma, será necessário ajustar a estrutura física para a nova configuração de ambientes de trabalho, assim como criar medidas que evitem a reunião de grandes grupos de funcionários em refeitórios e outras áreas comuns, por exemplo. Também será preciso reduzir as áreas que as pessoas precisam tocar, como botões de elevadores e interruptores. A tecnologia será uma grande aliada para que as empresas vençam os novos desafios.

Será necessário também intensificar a higienização de móveis e objetos e, para empresas e/ou setores que não podem adotar o sistema home office nem têm condições de ampliar seu espaço físico, uma alternativa será a adoção do rodízio de funcionários no sistema presencial. Assim, o uso alternado de espaços e equipamentos poderá driblar a necessidade de ampliação dos ambientes de trabalho.


Você já vivencia mudanças como estas na sua empresa? Quais desdobramentos a reconfiguração do ambiente de trabalho têm gerado e como você tem driblado os novos problemas?


Vinícius Silveira

Diretor da Apoio – Projetos, Instalações e Consultoria e

da On Line – Projetos, Desenhos e Plotagens




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